4o. Dia – Terça-feira, 5 de setembro de 2006
Diário da Expedição Desafio do Espinhaço
Crédito: Herbert Pardini
Agora faltam apenas 400 km
Uma feliz coincidência fez com que chegássemos aos 100 primeiros quilômetros de caminhada justamente onde prevemos terminar nosso quarto dia de travessia pelo Espinhaço. Depois de sair de Ouro Preto, passar por Itabirito e Rio Acima, neste dia entramos em Caeté, saindo do Gandarela e passando pela Serra do Almeida (segundo nos informou mais tarde o Sr. Ademir, morador de Caeté que viemos conhecer no final do dia).
A caminhada que começou às 8:35h da manhã, em meio a uma forte neblina que mal nos permitia observar a paisagem ao longo das margens da estrada que acompanha a Crista, teve seqüência pelas áreas de Canga do Gandarela, chegando às matas de topo que marcam a entrada no município de Caeté. O trecho que durante o levantamento anterior à Expedição nos custou muitas horas de trabalho na limpeza de caminhos escondidos em meio às taquaras e ao capim, hoje foi percorrido com relativa tranqüilidade. Levamos 2 horas para caminhar uma distância aproximada de 6 km.
A vegetação nativa tenta resistir à exploração de bauxita. O trânsito de caminhões carregados e as nuvens de poeira vermelha revelam a forte presença da atividade minerária na região. Espécies importantes e que estão desaparecendo na região do Espinhaço como o Palmito, foram identificadas na borda leste do trecho de Serra percorrido no dia de hoje, isso mostra que pelo menos nesta região existem áreas ainda conservadas.
Até agora foram 24 horas e 9 minutos de caminhada, em que conseguimos manter a média de 4,1km/hora. A equipe está muito bem. As dificuldades empreendidas pela exploração e pelo acesso a caminhos pouco utilizados vêm marcando os integrantes da expedição com escoriações, bolhas, dores nos tornozelos, mas nada que venha abalar o humor, muito menos o entrosamento da equipe. Nos divertimos com as dificuldades e estamos muito felizes com a amizade que se fortalece, com as descobertas e com o sucesso do planejamento.
Equipe da caminhada: Herbert Pardini, Marcelo Andrê, Bruno Costa e Silva
Apoio: Ruslan Fernandes
Pesquisador: Marcelo Vasconcelos
Crédito: Herbert Pardini
Agora faltam apenas 400 km
Uma feliz coincidência fez com que chegássemos aos 100 primeiros quilômetros de caminhada justamente onde prevemos terminar nosso quarto dia de travessia pelo Espinhaço. Depois de sair de Ouro Preto, passar por Itabirito e Rio Acima, neste dia entramos em Caeté, saindo do Gandarela e passando pela Serra do Almeida (segundo nos informou mais tarde o Sr. Ademir, morador de Caeté que viemos conhecer no final do dia).
A caminhada que começou às 8:35h da manhã, em meio a uma forte neblina que mal nos permitia observar a paisagem ao longo das margens da estrada que acompanha a Crista, teve seqüência pelas áreas de Canga do Gandarela, chegando às matas de topo que marcam a entrada no município de Caeté. O trecho que durante o levantamento anterior à Expedição nos custou muitas horas de trabalho na limpeza de caminhos escondidos em meio às taquaras e ao capim, hoje foi percorrido com relativa tranqüilidade. Levamos 2 horas para caminhar uma distância aproximada de 6 km.
A vegetação nativa tenta resistir à exploração de bauxita. O trânsito de caminhões carregados e as nuvens de poeira vermelha revelam a forte presença da atividade minerária na região. Espécies importantes e que estão desaparecendo na região do Espinhaço como o Palmito, foram identificadas na borda leste do trecho de Serra percorrido no dia de hoje, isso mostra que pelo menos nesta região existem áreas ainda conservadas.
Até agora foram 24 horas e 9 minutos de caminhada, em que conseguimos manter a média de 4,1km/hora. A equipe está muito bem. As dificuldades empreendidas pela exploração e pelo acesso a caminhos pouco utilizados vêm marcando os integrantes da expedição com escoriações, bolhas, dores nos tornozelos, mas nada que venha abalar o humor, muito menos o entrosamento da equipe. Nos divertimos com as dificuldades e estamos muito felizes com a amizade que se fortalece, com as descobertas e com o sucesso do planejamento.
Equipe da caminhada: Herbert Pardini, Marcelo Andrê, Bruno Costa e Silva
Apoio: Ruslan Fernandes
Pesquisador: Marcelo Vasconcelos
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