7º Dia - Sexta-feira, 8 de setembro de 2006
Diário da Expedição Desafio do Espinhaço
Crédito: Herbert Pardini
Terra de Gigantes
O dia de descanso foi importante para que ajeitássemos alguns detalhes em relação aos equipamentos e fizéssemos a atualização das informações. A caminhada começou às 8 horas quando voltamos à estrada de acesso a Barão de Cocais. Atravessamos uma grande drenagem e a subida começou. Para alcançar o alto da Serra de Água Limpa levamos quase duas horas.
Acompanhando as trilhas utilizadas atualmente pelos motociclistas, subimos através das curvas de nível até a cota aproximada de 1400 metros.
Do alto, uma visão impressionante da borda oeste da Serra, a parede de quase 90º limitada pelas áreas de mata ainda conservadas do Canela de Ema Complexo Ecoturístico. Uma sensação de conquista envolveu a todos. O sentimento que aproxima o montanhista da montanha neste momento ficou evidente. Do alto da Serra de Água Limpa podíamos avistar grande parte do trecho percorrido durante a travessia a partir de Ouro Preto. Ao norte avistávamos também o Caracinha, próxima referência a ser alcançada.
Nesta região, o Espinhaço ganha novas feições e se assemelha muito ao que vemos a partir da Serra do Cipó. Os campos rupestres se destacam, a crista se alarga, os capões de mata aparecem. Um imenso jardim de Canelas de Ema se apresenta. Canelas de Ema com mais de 2 metros de altura. Não apenas uma, mas dezenas, centenas de exemplares. Como num período Jurássico, uma paisagem de “Elo Perdido”, onde nós humanos, parecíamos pequeninos seres vivos prestes a servir de alimento para grandes Dinossauros. Uma imagem diferente de tudo aquilo já visto em caminhadas anteriores pela região da Cadeia do Espinhaço.
Neste dia ainda caminhamos em meio à mata que ocupa a crista das serras vizinhas ao Distrito de Antonio dos Santos, município de Caeté. Atravessamos a área de mata em pouco tempo, graças ao trabalho feito anteriormente de abertura de uma passagem, uma vez que os caminhos existentes estavam sujos, tomados pelo capim e pelas taquaras. Hoje, pernoitamos em uma propriedade rural próxima à BR 381 para amanhã chegarmos à rodovia.
Texto: Herbert Pardini
Equipe da caminhada: Herbert Pardini, Marcelo Andrê, Marcelo Vasconcelos, Paulo Fiote e Bruno Costa e Silva.
Apoio: Ruslan Fernandes
Crédito: Herbert Pardini
Terra de Gigantes
O dia de descanso foi importante para que ajeitássemos alguns detalhes em relação aos equipamentos e fizéssemos a atualização das informações. A caminhada começou às 8 horas quando voltamos à estrada de acesso a Barão de Cocais. Atravessamos uma grande drenagem e a subida começou. Para alcançar o alto da Serra de Água Limpa levamos quase duas horas.
Acompanhando as trilhas utilizadas atualmente pelos motociclistas, subimos através das curvas de nível até a cota aproximada de 1400 metros.
Do alto, uma visão impressionante da borda oeste da Serra, a parede de quase 90º limitada pelas áreas de mata ainda conservadas do Canela de Ema Complexo Ecoturístico. Uma sensação de conquista envolveu a todos. O sentimento que aproxima o montanhista da montanha neste momento ficou evidente. Do alto da Serra de Água Limpa podíamos avistar grande parte do trecho percorrido durante a travessia a partir de Ouro Preto. Ao norte avistávamos também o Caracinha, próxima referência a ser alcançada.
Nesta região, o Espinhaço ganha novas feições e se assemelha muito ao que vemos a partir da Serra do Cipó. Os campos rupestres se destacam, a crista se alarga, os capões de mata aparecem. Um imenso jardim de Canelas de Ema se apresenta. Canelas de Ema com mais de 2 metros de altura. Não apenas uma, mas dezenas, centenas de exemplares. Como num período Jurássico, uma paisagem de “Elo Perdido”, onde nós humanos, parecíamos pequeninos seres vivos prestes a servir de alimento para grandes Dinossauros. Uma imagem diferente de tudo aquilo já visto em caminhadas anteriores pela região da Cadeia do Espinhaço.
Neste dia ainda caminhamos em meio à mata que ocupa a crista das serras vizinhas ao Distrito de Antonio dos Santos, município de Caeté. Atravessamos a área de mata em pouco tempo, graças ao trabalho feito anteriormente de abertura de uma passagem, uma vez que os caminhos existentes estavam sujos, tomados pelo capim e pelas taquaras. Hoje, pernoitamos em uma propriedade rural próxima à BR 381 para amanhã chegarmos à rodovia.
Texto: Herbert Pardini
Equipe da caminhada: Herbert Pardini, Marcelo Andrê, Marcelo Vasconcelos, Paulo Fiote e Bruno Costa e Silva.
Apoio: Ruslan Fernandes
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