15o. Dia – Sábado 16 de setembro de 2006
Pastos Rupestres e o Breu em Chamas
Por mais alguns quilômetros o carro de apoio da Expedição acompanhou a equipe de caminhantes. Chegado o fim da linha para o veículo, colocamos as mochilas cargueiras nas costas e começamos nossa travessia com destino à rodovia BR-259 que liga os municípios de Curvelo a Diamantina. O apoio tem sido indispensável para esta Expedição, acredito que sem ele esta empreitada se tornaria bastante complicada.
Infelizmente a paisagem vista durante esse dia foi desoladora. Os campos rupestres deram lugar às pastagens. O gado podia ser visto por toda a região, disputando espaço entre as parcas áreas ainda não queimadas. Os campos pretos, as serras sendo consumidas. Não só a fumaça preta denunciava a presença dos focos de incêndio, como também os estalos ouvidos em meio às áreas de mata que se perdiam e o cheiro adocicado das Canelas de Ema em chamas.
A Serra do Abreu, conhecida apenas como Serra do Breu ardia em labaredas altas que podiam ser avistadas a quilômetros de distância. Se tivéssemos passado nesta região uma semana antes, provavelmente teríamos problema com os incêndios.
Caminhamos 25 km neste dia. Os pés começam a dar sinal de cansaço. Com exceção de Andrê, estamos tendo que conviver com o incômodo das bolhas nos pés. De qualquer modo o auto astral não deixa a moral cair e continuamos nossa caminhada.
Texto: Herbert Pardini
Equipe da caminhada: Herbert Pardini, Marcelo Andrê, Bruno Costa e Silva, Valdemir Cunha.
Apoio: Ruslan Fernandes
Pesquisador: Marcelo Vasconcelos
Por mais alguns quilômetros o carro de apoio da Expedição acompanhou a equipe de caminhantes. Chegado o fim da linha para o veículo, colocamos as mochilas cargueiras nas costas e começamos nossa travessia com destino à rodovia BR-259 que liga os municípios de Curvelo a Diamantina. O apoio tem sido indispensável para esta Expedição, acredito que sem ele esta empreitada se tornaria bastante complicada.
Infelizmente a paisagem vista durante esse dia foi desoladora. Os campos rupestres deram lugar às pastagens. O gado podia ser visto por toda a região, disputando espaço entre as parcas áreas ainda não queimadas. Os campos pretos, as serras sendo consumidas. Não só a fumaça preta denunciava a presença dos focos de incêndio, como também os estalos ouvidos em meio às áreas de mata que se perdiam e o cheiro adocicado das Canelas de Ema em chamas.
A Serra do Abreu, conhecida apenas como Serra do Breu ardia em labaredas altas que podiam ser avistadas a quilômetros de distância. Se tivéssemos passado nesta região uma semana antes, provavelmente teríamos problema com os incêndios.
Caminhamos 25 km neste dia. Os pés começam a dar sinal de cansaço. Com exceção de Andrê, estamos tendo que conviver com o incômodo das bolhas nos pés. De qualquer modo o auto astral não deixa a moral cair e continuamos nossa caminhada.
Texto: Herbert Pardini
Equipe da caminhada: Herbert Pardini, Marcelo Andrê, Bruno Costa e Silva, Valdemir Cunha.
Apoio: Ruslan Fernandes
Pesquisador: Marcelo Vasconcelos
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