18o. Dia – Terça feira 19 de Setembro de 2006
Parada Estratégica III
Pousada D’Irene em Vila Mascarenhas, este o local escolhido para mais uma parada. Depois de quatro dias de travessia entre as rodovias MG-010 e BR-259 era preciso parar. O trecho de aproximadamente 120 km exigiu paciência, persistência, perícia e, principalmente, disposição de todos.
O dia de parada foi acompanhado de banho no Rio Paraúna, drenagem que recebe o Rio Cipó e deságua no Rio das Velhas e de uma ida à Curvelo para reabastecimento do “cofre” da Expedição. Hoje também despediu-se da Expedição nosso mais novo amigo, Valdemir Cunha. Editor da Revista Terra, nos acompanhou durante a caminhada de quatro dias, vivendo cada segundo da expedição, inclusive carregando seu próprio equipamento e nos ajudando a organizar detalhes em campo. Valdemir volta para São Paulo com a intenção de finalizar a reportagem que irá às bancas no mês de Novembro próximo. Ficamos muito orgulhosos de tê-lo como companhia, primeiro por ser um grande homem e profissional, segundo por proporcionar à Expedição uma visibilidade nacional e até internacional. A reportagem sobre a Expedição Desafio do Espinhaço abre uma nova temporada na revista, onde temas ligados a projetos de pesquisa e expedições exploratórias, ganharão ainda mais destaque. Não deixem de conferir nas bancas em Novembro.
Querendo ou não percebo que a sensação de fim de festa camufladamente se apresenta no ar. Infelizmente a Expedição está caminhando para o seu término. A fase de implementação começa a chegar ao fim. Sem retrospectivas, afirmo que estes momentos vividos na montanha nunca serão esquecidos. Somando as qualidades de cada um e respeitando as diferenças, temos sabido conviver com lealdade e respeito uns com os outros.
Quando olhamos para trás, parece que estamos a meses no campo. Parece que a saída de Ouro Preto está bem distante e fazem apenas duas semanas. Tudo flui com facilidade, hoje não precisamos mais que uma hora e meia para acordar, arrumar equipamentos, tomar café, colocar tudo na Toyota e começar a caminhada. Caminhar 30 km em um mesmo dia parece ser algo cotidiano. Mas como já sabíamos, quando tudo chegasse nesse ponto, infelizmente a expedição estaria acabando.
Resolvemos analisar os mapas e modificar a rota de travessia. Decidimos sair da crista e chegar à cidade de Gouveia amanhã, seguindo a partir de lá como o planejado anteriormente. Amanhã seguimos viagem. Faltam 4 dias para a chegada em Diamantina.
Texto: Herbert Pardini
Pousada D’Irene em Vila Mascarenhas, este o local escolhido para mais uma parada. Depois de quatro dias de travessia entre as rodovias MG-010 e BR-259 era preciso parar. O trecho de aproximadamente 120 km exigiu paciência, persistência, perícia e, principalmente, disposição de todos.
O dia de parada foi acompanhado de banho no Rio Paraúna, drenagem que recebe o Rio Cipó e deságua no Rio das Velhas e de uma ida à Curvelo para reabastecimento do “cofre” da Expedição. Hoje também despediu-se da Expedição nosso mais novo amigo, Valdemir Cunha. Editor da Revista Terra, nos acompanhou durante a caminhada de quatro dias, vivendo cada segundo da expedição, inclusive carregando seu próprio equipamento e nos ajudando a organizar detalhes em campo. Valdemir volta para São Paulo com a intenção de finalizar a reportagem que irá às bancas no mês de Novembro próximo. Ficamos muito orgulhosos de tê-lo como companhia, primeiro por ser um grande homem e profissional, segundo por proporcionar à Expedição uma visibilidade nacional e até internacional. A reportagem sobre a Expedição Desafio do Espinhaço abre uma nova temporada na revista, onde temas ligados a projetos de pesquisa e expedições exploratórias, ganharão ainda mais destaque. Não deixem de conferir nas bancas em Novembro.
Querendo ou não percebo que a sensação de fim de festa camufladamente se apresenta no ar. Infelizmente a Expedição está caminhando para o seu término. A fase de implementação começa a chegar ao fim. Sem retrospectivas, afirmo que estes momentos vividos na montanha nunca serão esquecidos. Somando as qualidades de cada um e respeitando as diferenças, temos sabido conviver com lealdade e respeito uns com os outros.
Quando olhamos para trás, parece que estamos a meses no campo. Parece que a saída de Ouro Preto está bem distante e fazem apenas duas semanas. Tudo flui com facilidade, hoje não precisamos mais que uma hora e meia para acordar, arrumar equipamentos, tomar café, colocar tudo na Toyota e começar a caminhada. Caminhar 30 km em um mesmo dia parece ser algo cotidiano. Mas como já sabíamos, quando tudo chegasse nesse ponto, infelizmente a expedição estaria acabando.
Resolvemos analisar os mapas e modificar a rota de travessia. Decidimos sair da crista e chegar à cidade de Gouveia amanhã, seguindo a partir de lá como o planejado anteriormente. Amanhã seguimos viagem. Faltam 4 dias para a chegada em Diamantina.
Texto: Herbert Pardini
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